Igreja Paroquial de Barcouço, construída no século XVII e reformada nos seguintes. O início da sua edificação dá-se em 1639, tendo um século depois reformações com trabalho dos paroquianos e do Prior de então, António Garrido, dignitário da Sé de Coimbra.
No mesmo século, na data de 1760, dá-se a reforma do templo e, já no século XX, no ano de 1917, ocorre um incêndio provocando a destruição total do interior e restando apenas a parte arquitetónica.
A Igreja de Nossa Senhora do Ó apresenta uma planta retangular, formada por uma só nave e capela-mor, tendo adossada no lado esquerdo da capela-mor a torre sineira quadrada com cobertura curva.
A fachada principal em empena triangular interrompida e delimitada por pilastras nos cunhais, firmados por pináculos.
O portal é em moldura reta, e está encimado por um frontão interrompido, enquadrando um nicho que alberga a imagem de Nossa Senhora do Ó. Esta é sobreposta por um óculo quadrilobado e ladeada por janelas retangulares em altura, do coro alto, rematadas por um frontão curvo.
Este ponto está situado na localidade Barcouço, na freguesia Barcouço.
(Distância: 103 m W)
O topónimo Barcouço pode ter origem no Árabe "bárr" com significado de campo, e "causon" relativo a arco, ou é um derivado medieval que significa "Barco", sendo que esta ideia se relaciona ao riacho existente na freguesia. Barcouço foi elevada a concelho na Idade Média, extinto em 1834, passando para o concelho de Ança e depois para Melhada.
(Distância: 545 m E)
Uma capela situada numa bifurcação de estrada de Santa Luzia com a rua de São Tomé, situando-se a edificação no ano de 1600. Salienta-se um alpendre coberto de telhado e assente sobre seis colunas com abertura no meio para entrada.
(Distância: 4 km NE)
Esta Estação da Mala-Posta, situada face à antiga Estrada Nacional 1 que liga Lisboa ao Porto, é um exemplo das estações utilizadas para descanso dos passageiros e troca dos cavalos, nas suas viagens entre Lisboa e Porto para entrega de correspondência e para transporte de passageiros.
